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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR PARA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

A questão da especificidade da Administração Escolar: A escola fornece condições intelectuais sobre o pensar e fazer, tornando o aluno participativo nas ações da escola ou da comunidade. Porém, a Administração Escolar torna-se conservadora se cumprir o papel “dos interesses dominantes”, ou melhor, aos interesses capitalistas, que tem o intuito de minimizar o conhecimento e formar ser passível à submissão. Para isso burocratiza a escola, como uma empresa capitalista, criando formas de impedir ou dificultar o acesso as informações para melhorias na educação.

Os objetivos e o que envolve para concretizá-los, sendo a oferta do saber e a reflexão crítica, são o que produz a educação transformadora. A escola que dá subsídio à classe trabalhadora deve se adequar a cumprir este papel e romper com o autoritarismo, tornando-se Escola Democrática e transformadora social. 



Para isso:

Administração Escolar e racionalidade social: A administração Escolar deve visar objetivos que sejam interessantes na aprendizagem do aluno, usando dos conhecimentos e instrumentos disponíveis para a concretização dos propósitos educacionais. Tratar não só os alunos, mas também os pais, permitindo a participação e a exposição de ideias, deixando de serem objetos e identificando-se sujeitos. “[...] a Administração Escolar, ao mesmo tempo crie mecanismos que possibilitem a expressão e participação dos membros da comunidade escolar, [...]”, não apenas identificar e compreender, mas que tenha a participação da comunidade, o apoio dos pais na construção do saber dos alunos, envolvendo-os coletivamente na construção histórica e política da escola.

A racionalidade interna na escola: A Administração Escolar para ser efetiva na transformação social, deve manter os propósitos e comprometimentos para realizar a transformação. O homem precisa das atividades administrativas para estabelecer objetivos, resultando em administradores conservadores ou transformadores. Os transformadores resgatam a teoria e a prática, em busca de objetivos comuns em uma administração reflexiva, que está acima da prática espontânea porque é consciente, utilizando “[...] um conjunto de conhecimentos, técnicas e habilidades em níveis e padrões que possibilitem o oferecimento de um ensino de boa qualidade a um número maior de alunos.” Ter todo o envolvimento possível das pessoas que fazem parte deste processo, num esforço mútuo de resultados para educação de qualidade.

Administração Escolar e participação coletiva: A Administração Escolar deve considerar os objetivos que a escola pode realizar e determinar ideia à ação, mas ela está presa ao autoritarismo, ou seja, está presa na burocracia e regras, dificultando a funcionalidade da escola. A democracia é que romperá esta barreira, permitindo o acesso de todos nas decisões de organização e o funcionamento da escola.
O diretor escolar sendo a autoridade magna na escola impede a participação coletiva, esta forma de administração deve ser abandonada, passando de gerente a gestor democrático, aquele cujo desejo é a colaboração dos funcionários, e estes não com o propósito de irem contra o diretor, mas serem participativos nos processos administrativos, favorecendo a racionalidade e os objetivos educacionais da escola, reafirmando a “autenticidade humana, no trabalho realizado de forma social, mas efetivamente livre.” Mas para isso terá de existir os mesmos interesses, que venham a ser comum a todos. Não havendo consenso entre as partes, para que se cumpram as determinações haverá a imposição, não sendo tarefa simples para aquele que deseja uma gestão democrática. Será necessário autentico “esforço de funcionários, professores, pessoal técnico pedagógico, alunos e pais, fundamentada na participação coletiva...”

A Administração Escolar e a consideração das condições concretas: O realizar da nova e democrática Administração Escolar não será da noite para o dia, deverá ter um constante esforço das pessoas envolvidas na transformação social e a direção terá o compromisso de motivação e orientação: juntar todo “esforço no sentido de se introduzir essa nova práxis administrativa escolar deve levar em conta as condições concretas” para fortalecer a realização na escola e na sociedade local. “A racionalização do trabalho e de coordenação de esforço humano coletivo” pode enfrentar várias dificuldades e resistências, por isso propor novas propostas democráticas e eficientes nos objetivos educacionais. O diretor deve estar envolvido com entusiasmo para conseguir envolver o maior número de pessoas nesta questão descrita e ainda estabelecer motivos concretos de envolvimento, em que juntos reivindicarão aumento de salários, condições de trabalhos e muitos outras. Para todas estas coisas, especialmente os educadores, deve-se ter consciência crítica da realidade social em que estão e assim buscar meios verdadeiros que faça da educação o meio mais forte para o aluno estar apto para viver na sociedade como indivíduo e não objeto.

Reflexão

A leitura deste texto fez-me perceber que em muitas coisas o professor pode contribuir para a construção de uma verdadeira transformação no âmbito escolar, assim como a educação escolar como um todo. Há uma artificialidade em algumas gestões escolares porque são controladas pelos políticos e pelo governo, enfraquecendo uma gestão democrática. O diretor não é absolutamente aquele que rege a escola sozinha, mas sim com a participação de todos os funcionários da escola e a comunidade. Devemos ter o compromisso político e competência técnica para efetivar a gestão verdadeiramente democrática e ser contribuintes para a ação democrática na escola, favorecendo à classe trabalhadora e possibilitar a extinção da desigualdade social. A união, no contexto do texto e, eu apoio, é que faz a força! Literalmente! Pois união é desafio e comprometimento, para evitar o atraso educacional e fortalecer as vozes de quem está inserida na sociedade, tendo como objetivo fazer a transformação social.

 
                                                                        Abraços

AVALIAÇÃO ESCOLAR: ERROS E ACERTOS

   Olá! Trabalhamos no semestre passado sobre a avaliação e forma de pensar mais uma vez passou por uma enorme transformação! Eu ainda pensava no método tradicional de avaliação e achava tão correta, que fui uma das alunas mais resistentes do curso, mas como o aprender é algo maravilhoso! O que era certeza, deixa de ser para ser modificado e se render a novas concepções que mudam sua forma de ver "como ensinar e aprender".
   Sou fã de Cipriano Luckesi!
   Este trabalho foi realizado em grupo e vale citar o nome das minhas amigas e no final, há o link para que possam ter acesso ao artigo inteiro. 

                                                              Avaliação Escolar
                      Co-autoras: Flavia Belarmino; Carla Ariane; Shirley Rodrigues

A avaliação compreendida como um “ato de medir”, descreve Hoffmann (2009),  para alguns professores e estudiosos que ainda conservam essa ideia por ser vista como um modelo difícil de livrar e não veem diferença, entre medir e avaliar, acreditando que tais tem a mesma função.

As instituições recusam-se a confiar no conhecimento intuitivo do professor, porque acreditam, conforme Hoffmann, que as únicas avaliações reconhecidas são as que resultam de adição de pontos ou notas por exercícios. Os professores são aqueles que têm contato com os alunos, conhecem seus comportamentos e a vida social, por isso, os professores têm formas de ajustar as avaliações possibilitando resultados satisfatórios também nas avaliações formais.

O educador, Cipriano Luckesi, descreve a avaliação como instrumento para selecionar e classificar, sem, no entanto, qualificar o aprendizado do aluno. Para o educador, a avaliação deve ser utilizada para a melhoria da aprendizagem, ou seja, usada para diagnosticar a necessidade do aluno. Cabe ao professor encontrar meios para a superação dos obstáculos e o avanço na construção do conhecimento.

 Uma das hipóteses de Hadji (2001) “a avaliação é um ato de sincrético essencialmente baseado na intuição do avaliador”, Ato sincrético seria o mesmo que dizer que a avaliação tem varias doutrinas diferentes, ou seja, é vista de varias formas. Mas nesse caso o autor refere-se apenas nas competências dos alunos identificando seu modo de aprendizagem, observando como os educandos conseguem assimilar determinados conteúdos. O debate é indiretamente voltado para os profissionais que lidam diretamente com o trabalho de avaliar, os técnicos e os pedagogos.

O mesmo autor descreve que para finalidade de avaliação são esperados instrumentos cada vez mais sofisticados, computadores e programas considerados o máximo neste campo. Esse tipo de abordagem deveria ser associado aos especialistas, mas seria um risco para que isso acontecer para que não houvesse separação entre o trabalho da escola e a atividade de avaliação, evitando o paradigma docimológico (significa um ato de doutrinamento). Portanto, essa formação ficou confiada aos professores, capazes de garantir uma avaliação objetiva e que tem melhor êxito do que os resultados cifrados das provas ou testes de conhecimentos.

O mesmo autor revela que a objetividade é uma ilusão quando os professores-avaliadores usam a “liberdade” para determinar os conteúdos de aprendizagem e regular os testes e provas que servem para avaliar os conteúdos assimilados pelos alunos, os teste e exames não passa de objetividade, ou seja, não contribui com a honestidade social e sim para a reprodução de seres iguais em uma sociedade diversificada. 

Maria Teresa Steban acrescenta que avaliação classificatória exclui muitos e inclui poucos e a seleção não favorece a aprendizagem, mas sim o diálogo, levando os alunos á pratica reflexiva tanto do ensino, como a aprendizagem e o conhecimento. Para isso a classificação das respostas dos alunos não deve ser avaliada como erros e acertos, mas como indicadores do que se compreendeu ou não.

Jussara Hoffman entra em concordância com os dois autores e ainda ressalta que a avaliação é avaliar o aprender e reconhecer o aluno como individuo a ser respeitado. O professor deve utilizar os testes e as tarefas no intuito de auxiliar e orientar o aluno para uma aprendizagem realmente significativa, descrevendo os seguintes conceitos:

Avaliação classificatória e Seletiva para Investigativa: A prática reflexiva do professor leva-o preocupar-se com o aluno, comprometendo-se a diagnosticar e não oprimir, sendo á escola lugar de ampliar conhecimento, com o ensinar e aprender, com dialogo.

Avaliação julgadora à Mediadora: O professor deixa de ser o juiz ou avaliador, para ser o mediador entre o erro e o aprender, deixando a punição para selecionar formas de ensino que nos permite compreender que o conhecimento é feito por processos, cujo resultado são habilidades para a competência.

 A repetência: Ponto alto na entrevista, porque o professor, antes de profissionalizar-se, passa por exames frequentemente, reproduzindo a concepção de que os resultados da aprendizagem são apresentados na nota. Este tipo de avaliação é reforçado pelo ensino tradicional no Brasil: não aprendeu, repete. A recuperação é a melhor estratégia, pois podemos desenvolver estratégias para trabalhar com o que ele não aprendeu ou compreendeu.

A Avaliação classificatória (vestibular, concursos...): Estas avaliações comprovam a incapacidade do poder público em ofertar educação de qualidade para todos, usam a avaliação para controlar e classificar a capacidade dos que sabem ou não. Portanto, a avaliação em forma de testes e simulados deve ser ensinado nas escolas, para que o aluno tenha acesso a conteúdos constitucionais e treine a responder perguntas capciosas. Instrumentalizar o aluno à amplo processo de debates, reflexão e assim perceber a possibilidade de dialogar e expressar suas ideias, sem o pensar constitucional.
                                        http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/47606/avaliacao-escolar

                                                               Abraços!

sábado, 10 de agosto de 2013

Jogral para o dia dos pais

   Olá, correria para comemorar o dia dos pais e consultando a internet encontrei vários materiais muito bom para apresentar, mas elegi o da http://dicas.gospelmais.com.br/5-jograis-evangelicos-para-o-dia-dos-pais.html e adaptei dois formando um. Ficou assim:

TODOS- Ser pai é procurar ser amigo, espelho e mestre do seu filho.

CRIANÇA 1 - É ter no coração a alegria de ser PAI.

CRIANÇA 2 - É ser feliz pelo simples privilégio de ter um ou mais filhos para com eles conviver.

CRIANÇA 3 - É chorar quando o filho chora. É sorrir quando o filho sorri. É sofrer quando o filho sofre.

ADOLESCENTE: Se teu filho crescer acostumado a sentir em Deus um Pai amoroso e não tirano, diante de quem se deve chegar amedrontado, mais tarde ele O buscará, pois confiará no amor divino.

CRIANÇA 1 - Ser pai é acordar bem cedinho, o pão de cada dia ganhar.

CRIANÇA 2 - Ser pai é ouvir, no final do dia, os filhos e a esposa perguntarem:
- Como foi o seu dia, papai? Está muito cansado?

CRIANÇA 3- Esquecendo lutas e fadigas, ele abraça os filhos e ensina-os a orar:

ADOLESCENTE: Se teu filho crescer acostumando-se a presenciar orações de gratidão por bênçãos recebidas, por respostas maravilhosas dadas a pedidos feitos com fé, mais tarde ele confiará no Deus fiel e O confiará sempre.

CRIANÇA 1 - Ser pai é ensinar aos filhos o caminho do Senhor.

CRIANÇA 2 - É tornar-se como uma criança, para com o filho brincar.

CRIANÇA 3- É tornar-se adolescente, para com ele dialogar. É tornar-se amigo do jovem, e de seus problemas participar.

ADOLESCENTE: Se teu filho crescer acostumando-se a ter em Cristo um amigo bondoso e verdadeiro, mais tarde ele O procurará sempre, pois verá que neste mundo não existe amigo igual.
CRIANÇA 1 - Ser pai é incentivar, aconselhar…

CRIANÇA 2 - É aos passos do filho acompanhar.

CRIANÇA 3 - Nunca a falsidade usar, pois ser pai requer somente a verdade falar.

ADOLESCENTE: Se teu filho crescer acostumando-se a sentir que sua vida, seu tempo, seus talentos, seu dinheiro, seu tudo, são necessários ao desenvolvimento do reino de Deus, mais tarde ele não se negará a servir à causa de Deus e bem cedo responderá afirmativamente ao chamado do Espírito Santo.
CRIANÇA 1 - Ser pai é com o filho participar de derrotas e vitórias;

CRIANÇA 2 - Não só de sonhos, mas também de realidade…

ADOLESCENTE: Se teu filho crescer acostumando-se a trilhar o caminho certo, mais tarde ele não se desviará dele, muito embora possa dar muitas voltas, pois conhecerá a estrada que conduz à Salvação.
CRIANÇA 1 - Ser pai, que pequenina frase!

CRIANÇA 2 - Mas quanta responsabilidade!

CRIANÇA 3 - Fale, mostre, mas principalmente, PROVE com tua vida tudo que lhe é ensinado.

ADOLESCENTE: E terás cumprido fielmente a missão maravilhosa de preparar um filho para mais tarde ser um servo de Deus.

TODOS


“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)
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