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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Plano de aula - Sistema digestório

   Olá! Estou cumprindo estágio na Educação Infantil e minha vida está um caos. Trabalhos, apresentação, TCC e cansaço. Por isso, não encontro tempo para artesanato e postar. Me desculpem!
     Hoje vou postar o plano de aula do sistema digestório.

PLANO DE AULA
 Nível:             4º ano do Ensino Fundamental
Carga horária:          4 horas/aula + exercícios de fixação para casa
OBJETIVOS GERAIS:
Localizar e nomear as principais partes da boca;
Reconhecer a boca como a primeira etapa do processo digestório.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as partes da boca: dentes, língua, lábios, mucosas e úvula.
Conhecer as principais glândulas salivares.
Conhecer a função da saliva para o processo de digestão.
Perceber o movimento lingual no auxílio à deglutição.
RECURSOS
Figura da boca, incluindo glândulas salivares. 
Figura da língua e suas principais partes e funções.  
Copos de vidro com água e algumas pastilhas efervescentes.
Texto do livro: "O Sistema Digestório"
DESENVOLVIMENTO
1) Iniciar a aula incentivando os alunos a responderem a pergunta:  Para que serve a boca na alimentação? Escrever na lousa as respostas.
2) Convidá-los a começarem, juntos, a viagem dos alimentos pelo corpo humano, que começa pela boca, degustando um biscoito e observando o processo, cuidadosamente, da mastigação à passagem pelo esôfago.
3) Formar grupos de 4 alunos e solicitar que escrevam quais as partes que identificam sobre a boca e para que servem.
4) Pedir que relatem o que escreveram e provocar um bate papo sobre a boca e suas funções.
5) Trabalhar com a figura da Boca, identificando as partes visíveis e a seguir as glândulas salivares.
6) Contar que as glândulas produzem saliva.  Pedir para que sintam sua própria salivação, descrevendo as sensações.
7) Formar grupos para fazer a experiência das pastilhas efervescente, que consiste em:
·         No primeiro copo com água, colocar uma pastilha efervescente inteira.
·         No segundo copo com água, colocar uma pastilha efervescente picada.  Pedir que observassem atentamente o ocorrido.  Checar o entendimento.
Obs. Espera-se que concluam: a pastilha efervescente do segundo copo derreteu mais rápido que o primeiro, porque estava em pedaços pequenos, assim como os alimentos devem ser bem mastigados, para uma digestão mais eficaz.
8) Fazer analogia com o trabalho dos dentes na mastigação e como contribui para a digestão.
9) Trabalhar com a figura Língua para expor sobre o auxílio deste órgão na deglutição e identificação dos alimentos.
OBJETIVOS CONCEITUAIS
Identificação da cavidade bucal e suas partes, como primeira etapa do processo de digestão.
Ler e interpretar imagens da boca.
OBJETIVOS PROCEDIMENTAIS
Incentivar trabalhar em grupos.
Expor o pensamento oralmente.
Compor texto com tema dirigido.
Explorar textos a partir do conhecimento.
Incentivar a curiosidade pelo corpo humano.
OBJETIVOS ATITUDINAIS
Disciplinar sobre a importância da mastigação correta e da higienização dos dentes.
Compreender que os trabalhos em grupo requer pesquisa, cooperação, organização e respeito pela opinião dos demais.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Ler o texto adaptado:  "O Sistema Digestório:  Boca"

2) Identificar as partes da boca na figura

3) De acordo com o que estudou, marcar V para afirmações verdadeiras e F para afirmações falsas:

            (  ) A digestão começa na boca.
            (  ) A saliva endurece os alimentos.
            (  ) A língua ajuda a deglutição do bolo alimentar.
            (  ) A saliva é um líquido fabricado pelas glândulas salivares.
            (  ) Os dentes esmigalham os alimentos.
            (  ) Deixar de mastigar completamente os alimentos não dificulta a digestão.
            (  ) A mastigação é mecânica.

4) Explique qual a função de cada dente. 

5) Em sua opinião, qual a relação dos dentes para uma boa digestão?


Para Casa:

1) Ler o texto "Por que sentimos água na boca?"

2) Escreva um texto discorrendo sobre a importância da saliva na hora de comer.  Você pode colocar exemplos de suas experiências ou de outras pessoas.
3) Fazer um cartaz, colocando imagens, da parte da boca que mais gostou e escrever duas ou mais curiosidades sobre o tema
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada:
1) De forma processual, por meio de checagens de compreensão a cada etapa da aula.
2) Pela observação  do grau de dificuldade para realizar os exercícios de fixação.
3) Pela correção do texto produzido em termos de entendimento do tema proposto.
4) Analisar os cartazes e a construção da ideia sobre as curiosidades, referente a parte da boca escolhida



 Referências Bibliográficas:

ARAUJO, S.O.A. A língua e a deglutição. Fortaleza: CEFAC. 2001.

Coleção Anglo Ensino Fundamental: 8º Ano. São Paulo: Anglo. 2012.

Coleção Anglo Ensino Fundamental: 5º Ano. São Paulo: Anglo. 2012

HERCULANO-SOUZEL, S. Por que sentimos água na boca?. Ciência Hoje das Crianças. n º 152. 2004. Disponível em  http://www.cienciamao.usp.br. Acessado em 02/09/2012.

                                                                   Um abraço!
  

domingo, 9 de setembro de 2012

Rubem Alves: Cap. III - Aos que moram nos templos da ciência

A primeira forma de construir o conhecimento é através das experiências, que tem causas e consequências, ensinando como agir em situações, iguais ou similares. Sentir, amar, experimentar, investigar e compartilhar, situações estas que só vivenciando, passa-se a construir o conhecimento. Primeiro é preciso sentir o “sabor”, para então compreender o sabor e saber identificá-lo.
Fui trabalhar em uma escola preparatória para o exame da OAB, onde eu ouvia, digitava, xerocava e preparava apostilas sobre leis. Eu não aprendi o conhecimento da interpretação das leis (que é científico), mas a experiência em ler algumas, beneficiou-me em algumas situações. Não gosto do Direito como estudo, por isso não me aprofundei, então, busquei outra forma de remuneração. Para isso, eu tinha que adquirir outros conhecimentos, ou seja, conhecimento científico.
Para trabalhar em um laboratório, especificamente na Cardiologia, era necessário interpretar os traçados, cujos eletrodos e o computador me mostravam. Precisei conhecer, cientificamente, o coração e suas funções. Mas só ao vivenciar o atendimento a cada cliente, que associei o que Rubem Alves descreve como as duas maneiras de se construir o conhecimento, usando a parábola da rede de pesca. A construção da rede que pesca peixes para serem comidos e beneficiar os outros e a organização da confraria. Posso ter o conhecimento científico, mas “a alma humana não pode ser conhecida “em geral”, cientificamente. Cada pessoa é única.” (p.119)
Concluindo: Posso identificar problemas cardíacos em traçados, mas se eu não tiver a sensibilidade de reconhecer os problemas humanos, não saberei identificar os problemas do coração (emocional). Isto a ciência não explica.
Usando a minha experiência na Cardiologia, posso dizer os tipos de pessoas que ruminam o conhecimento cardiológico e não aceitam que as coisas podem advir das causas emocionais ou muitas vezes, pela falta do emocional.
Só há a visão do superficial e a ciência dos traçados é a realidade, rejeitando o que o traçado não identifica. A vida, a experiência e os temores da pessoa não são avaliados nos traçados, pois a psicologia, neste caso, é totalmente rejeitada.
Em minha vida acadêmica, tenho aprendido que a minha mente é como útero, que fecunda a imaginação, formando um feto, ou melhor, o pensamento. Assim é todos os dias, mãe de vários filhos, que nascem ao assistir uma aula proveitosa ou realizar trabalhos que me enriquecem. Aprender teorias científicas, mas buscando a arte de ensinar. Artista da educação, que dá sabor a pedagogia.
            Rubem Alves diz que, (“...) Frequentemente as pessoas ficam emburrecidas em decorrência das palavras que ficam grudadas em sua inteligência”. A ciência nos fascina, nos fazendo desejá-la, almejando o saber científico. Mas se a busca desse saber, nos torna incapaz de transmitir o conhecimento, ele nada vale. De nada vale o acúmulo de informações se ele vir a morrer conosco, sem deixar um legado ou acrescentar algo para as pessoas.
            A ciência não pode estar acima das pessoas, mas para servir as pessoas. A ciência é importante. Graças a ela este trabalho poupou muitas folhas de rascunhos, aonde certamente iria para o lixo depois. Enquanto aqui, no computador, posso digitar e se não servir uso o DELL repetidas vezes e pronto.  Aqui está a imagem fiel do que me vem à cabeça e descrita em palavras. Tão real e espontânea, cujo objetivo é receber uma nota que ajudará a classificar o quanto aprendi. As palavras são para impulsionar a humanidade a novas conquistas e a ciência para tornar esta conquista mais fácil.
            O autor, Rubem Alves, exemplifica a rede para pegar o peixe, como explicação do que é real para a ciência, pois o que a ciência não explica, é rejeitado como imprestável ou utopia. As ideias não são pescadas por redes, porque as ideias fluem. Se houver a obsessão em métodos, deixará de ser eficaz e será impedida de ter boas ideias. Isto pode deixar as pessoas, intolerantes e cheios de perguntas, transformando a ciência como fonte única da verdade, quase ou uma religião, “um dogma sobre a única via metodológica para conhecer a realidade”. (p.110) Se acontecer, estamos fechados para ver as belezas que a ciência não consegue explicar. Nos deixa burros e cegos.
REFERÊNCIA:
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. Cap. 3 (p. 81-123); 21ª edição; ed. Loyola, São Paulo, Brasil, 1999.
           

Sistema digestório para crianças

   Olá! Estou estudando FMP de ciências e estou mais que apaixonada. Montando o trabalho do sistema digestório, resolvi dar uma fugidinha e postar o conteúdo, um pequeno resumo, sem muitos detalhes e uns trabalhinhos que copiei de uma blogueira (vamoseducar2.blogspot.com), blogueira dê uma passadinha lá, se precisar copiar as atividades, pois ainda não consegui o desbloqueio do meu blog.

A digestão começa pela boca. O alimento se encontra com a saliva, é triturada pelos dentes e empurrada pela língua até a faringe.
O bolo alimentar, nome que recebe depois de mastigado, sai da faringe e desliza pelo esôfago, que produz os movimentos peristálticos (contração), empurrando até a Cárdia, uma válvula que abre para o bolo chegar ao estômago. O bolo alimentar será digerido quimicamente pelo estômago, que contém o ácido clorídrico, transformando-se em Quimo.
O estômago é como uma bolsa, que produz o suco gástrico e protegido por um muco, porque o suco gástrico é muito ácido. As enzimas, pepsina, renina e lipase, quebram o bolo alimentar para facilitar a digestão dos nutrientes e transformando o bolo alimentar líquido, para passar pelo piloro, uma válvula que impede a passagem prematura dos alimentos.
Tem uns órgãos neste sistema, que também são importantes:          
 O fígado que produz um líquido chamado bile, como se fosse um detergente, transforma gotas de gordura em gotículas, regula a quantidade de água e filtra as impurezas;
O pâncreas produz hormônio e suco pancreático, ele controla a glicose (açúcar) no sangue, proporcionando um funcionamento adequado do organismo. O suco pancreático é lançado no duodeno e depois no intestino delgado.
A função do intestino delgado é a absorção, recolhendo os alimentos transformados. Depois transporta para o intestino grosso, que se divide pelo ceco (porção inicial do intestino grosso), colón (órgão de armazenamento, onde os movimentos de mistura promovem absorção de água e fermentação bacteriana dos produtos. O muco, produzido é importante, para facilitar o trajeto das fezes até sua chegar ao reto) e o reto (região final do intestino grosso, em que a pressão do bolo fecal exercida sobre o reto aumenta, o músculo, involuntariamente, mantém o orifício retal fechado, abre-se e estimulam o indivíduo a contrair a musculatura voluntária (sensação de vontade de evacuar), ou melhor, a evacuação acontece quando se relaxa esta musculatura voluntária.
A última etapa é a eliminação das fezes, pelo ânus.
                                                                ATIVIDADES


                                          Agora preciso voltar e terminar meus trabalhos. Abraços!!!
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